quinta-feira, 30 de julho de 2009

Pelo menos 70% do Conselho de Ética é suspeito de irregularidades

Membros do colegiado são alvos de inquéritos autorizados pelo STF

A esperada benevolência do Conselho de êtica com o presidente do Senado, José Sarney (PMDB-AP), pode ser explicada, entre outras coisas, pela biografia de seus integrantes. Pelo menos 70% dos membros do colegiado são alvos de inquéritos autorizados pelo Supremo Tribunal Federal (STF), réus em ações penais e ou envolvimento com nepotismo e atos secretos nos últimos anos, segundo levantamento feito pela reportagem. Caberá a esses senadores decidir na terça-feira o destino dos pedidos de abertura de processo de cassação de Sarney.

Pressionado a renunciar, o peemedebista é acusado de ligação com boletins administrativos sigilosos, nomeação de parentes e afilhados, além de desvio de recursos da Petrobras pela Fundação José Sarney. A fundação vive hoje a perspectiva de intervenção por parte do Ministério Público (MP) do Maranhão, por causa do desvio de cerca de R$ 500 mil de uma verba de patrocínio de R$ 1,34 milhão concedida pela estatal do petróleo.

A reportagem cruzou a lista de integrantes titulares e suplentes do Conselho de êtica com escândalos recentes semelhantes aos que alcançaram Sarney. Poucos escapam. Dos 30 titulares e suplentes, ao menos 21 estão nessa malha fina. Dos 14 suplentes, dez empregaram parentes, assinaram atos secretos, são alvos de inquérito ou réus em processos. Na terça-feira, o Estado publicou a reportagem em afirma que o presidente do Conselho de êtica, Paulo Duque (PMDB-RJ), emprega um assessor "fantasma" no próprio órgão desde novembro. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.
http://zerohora.clicrbs.com.br/zerohora/jsp/default.jsp?uf=1&local=1§ion=Pol%EDtica&newsID=a2599917.xml
fonte zero hora

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